34º dia – Quinta-feira
Sonhei que os filhos da minha avó estavam todos sentados em semi-círculo à volta da minha avó e depois um deles levantou-se e beijou a fronte da mãe. (?)
Não trabalhámos a manhã, mas houve abastecimento de electricidade e outros serviços, por certo. “A greve geral é lá nas grandes cidades” – diz o patrão.
Entretive-me a observar uma tartaruga que o tipo tem e que deambula aqui pelo quintal. Comeu ervas, sem medo de mim.
A tarde foi fácil. Sou quase um vindimador profissional. A tesoura já vai automaticamente ao sítio certo, sem ter de tactear. E o sítio certo é o pé principal da uva, que eu já descubro com facilidade, apesar do emaranhado das folhas, dos troncos e dos arames.
Ponho um balde de cada lado da fila, colho do meu lado o grosso das uvas e depois debruço-me do outro lado, com o balde à mão. Só eu faço isto e tenho a certeza que poupo tempo. Colho a minha fila, desloco os meus baldes e os da fila do lado para a fila vizinha da do tractor e depois, ao despejar, “amando” uma fila de baldes lá para cima. Isto é que é fatigante à grande.
As minhas costas estão duras.
Os tipos, por tudo e por nada, exclamam: “Ah! Putain!” ou “Ah! Couillon!”
Um pé que torci ao almoço dói-me à grande, agravado talvez pelo frio do andar descalço. Agora já estou um pouco disposto a esperar pelas cartas, mesmo que demorem mais 8 dias.
Fui na brasa a St. Pierre d’Óleron e comprei “Le dossier des influences cosmiques”, pois já acabei o que andava a ler.
Chegou ontem a mulher do patrão, que esteve 3 semanas no hospital. O genro é rebocador de gesso e a filha (que nos dá de comer), trata também dos 2 miúdos, o mais pequeno dos quais fica por vezes longo tempo a olhar para mim.
Não trabalhámos a manhã, mas houve abastecimento de electricidade e outros serviços, por certo. “A greve geral é lá nas grandes cidades” – diz o patrão.
Entretive-me a observar uma tartaruga que o tipo tem e que deambula aqui pelo quintal. Comeu ervas, sem medo de mim.
A tarde foi fácil. Sou quase um vindimador profissional. A tesoura já vai automaticamente ao sítio certo, sem ter de tactear. E o sítio certo é o pé principal da uva, que eu já descubro com facilidade, apesar do emaranhado das folhas, dos troncos e dos arames.
Ponho um balde de cada lado da fila, colho do meu lado o grosso das uvas e depois debruço-me do outro lado, com o balde à mão. Só eu faço isto e tenho a certeza que poupo tempo. Colho a minha fila, desloco os meus baldes e os da fila do lado para a fila vizinha da do tractor e depois, ao despejar, “amando” uma fila de baldes lá para cima. Isto é que é fatigante à grande.
As minhas costas estão duras.
Os tipos, por tudo e por nada, exclamam: “Ah! Putain!” ou “Ah! Couillon!”
Um pé que torci ao almoço dói-me à grande, agravado talvez pelo frio do andar descalço. Agora já estou um pouco disposto a esperar pelas cartas, mesmo que demorem mais 8 dias.
Fui na brasa a St. Pierre d’Óleron e comprei “Le dossier des influences cosmiques”, pois já acabei o que andava a ler.
Chegou ontem a mulher do patrão, que esteve 3 semanas no hospital. O genro é rebocador de gesso e a filha (que nos dá de comer), trata também dos 2 miúdos, o mais pequeno dos quais fica por vezes longo tempo a olhar para mim.
2 Comments:
Very nice site!
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That's a great story. Waiting for more. » » »
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