5º dia – Quarta-feira (?)
Fui ao banco e os tipos apenas me trocam (por dia), 1000 “paus” por 2043 pesetas. Tenho que chegar a França depressa. Por isto e não só. Saio hoje já daqui.
Segui uns turistas, a ver os jardins de Murillo e a casa onde viveu e o bairro adjacente da Judiaria e fui dar com uma coisa gira que é a Praça de Espanha (um grande edifício semicircular, terminado por 2 torres, tudo espectacular, com lago, barquinhos e pontes em frente e que foi feito para as repartições oficiais).
Por toda a parte, quartéis da Guardia Civil e o seu lema ”Todo por la Pátria”, como se a Pátria fosse algo palpável e identificável, ou merecedor de tal sacrifício.
Aí pelas 3 da tarde, pus-me à boleia e um casal de americanos jovens (talvez antigos hippies semi-recuperados), levou-me até Jerez. Têm uma carrinha cheia de gavetinhas e cama e tapetes no chão e nada cai, pois ela é muito “sweet”, a conduzir. Contaram que estiveram ou estão há 1 ano em Espanha e estiveram um ano na Alemanha. O ano passado, levaram 3 dias de Sevilha a Cádiz, à boleia. Agora, vinham de Portugal e gostaram da zona de Peniche até à Ericeira. Ficaram muito interessados em visitar os Açores, quando lhes falei que há lá uma base americana, pois o modo de vida deles, é de “partir o coco”. Dizem eles: “Nós fabricamos artigos em couro e como os americanos, quando recebem o pagamento, compram o que vêem, nós andamos sempre perto das bases americanas!”
Boa, é assim mesmo, esfolem esses gajos, ainda que de onde vem esse haja muito mais.
A “sweet”, quase não tem pálpebras. Os gajos, adoram vinho. Ele, estava sempre de “botella” nos queixos e ela, num café, pediu vinho doce. Aconselharam-me a visitar a 3ª ilha das Baleares, em tamanho (Formentera?), Walles e a costa oeste da Escócia. Foram para Rota (base americana), aqui perto de Cádiz.
Em Jerez, estava ventania, mas logo um tipo, que tem a noiva em Cádiz, me apanhou. Que sotaque o tipo tem! Eu, ás vezes já me vejo aflito com o espanhol, quanto mais com sotaque! Foi o tempo todo, a pôr “cassetes” de espanholadas populares.
Aqui, nestas regiões de vinho, como em Portugal, cá estão a Croft, a Osborne e outras, assim como a Pedro Domecq, em Jerez.
Em Cádiz, farto de dar voltas e tudo estar cheio e eu cheio, mas de sede e já a não poder com a mochila, de tanto subir escadas, aceitei a sugestão duns putos, que me levaram a uma casa particular - 150 pesetas pela dormida.
A propósito, estas casas e pensões são castiças. Têm um pátio central para onde dão todos os andares, com um varandim. Algumas, cheias de plantas, ficam com um ar de horto ou qualquer coisa assim fresca e agradável.
A vida nocturna acaba à meia-noite, mas as pessoas, até lá, só se entretêm a passear a rua e a beber um copo nos inúmeros bares espalhados por todos os lados.
Lavei novamente os calções, dos quais gosto cada vez mais.
Suponho que isto é um estilo de veraneio ultrapassado, porque as pessoas olham-me e até um ou outro pendura que vejo, leva calça comprida. Por outro lado, quase não vejo tipos à boleia.
É tudo por hoje. Vou dormir.
O tecto fica ao dobro da altura normal: 5 ou 6 metros.
Segui uns turistas, a ver os jardins de Murillo e a casa onde viveu e o bairro adjacente da Judiaria e fui dar com uma coisa gira que é a Praça de Espanha (um grande edifício semicircular, terminado por 2 torres, tudo espectacular, com lago, barquinhos e pontes em frente e que foi feito para as repartições oficiais).
Por toda a parte, quartéis da Guardia Civil e o seu lema ”Todo por la Pátria”, como se a Pátria fosse algo palpável e identificável, ou merecedor de tal sacrifício.
Aí pelas 3 da tarde, pus-me à boleia e um casal de americanos jovens (talvez antigos hippies semi-recuperados), levou-me até Jerez. Têm uma carrinha cheia de gavetinhas e cama e tapetes no chão e nada cai, pois ela é muito “sweet”, a conduzir. Contaram que estiveram ou estão há 1 ano em Espanha e estiveram um ano na Alemanha. O ano passado, levaram 3 dias de Sevilha a Cádiz, à boleia. Agora, vinham de Portugal e gostaram da zona de Peniche até à Ericeira. Ficaram muito interessados em visitar os Açores, quando lhes falei que há lá uma base americana, pois o modo de vida deles, é de “partir o coco”. Dizem eles: “Nós fabricamos artigos em couro e como os americanos, quando recebem o pagamento, compram o que vêem, nós andamos sempre perto das bases americanas!”
Boa, é assim mesmo, esfolem esses gajos, ainda que de onde vem esse haja muito mais.
A “sweet”, quase não tem pálpebras. Os gajos, adoram vinho. Ele, estava sempre de “botella” nos queixos e ela, num café, pediu vinho doce. Aconselharam-me a visitar a 3ª ilha das Baleares, em tamanho (Formentera?), Walles e a costa oeste da Escócia. Foram para Rota (base americana), aqui perto de Cádiz.
Em Jerez, estava ventania, mas logo um tipo, que tem a noiva em Cádiz, me apanhou. Que sotaque o tipo tem! Eu, ás vezes já me vejo aflito com o espanhol, quanto mais com sotaque! Foi o tempo todo, a pôr “cassetes” de espanholadas populares.
Aqui, nestas regiões de vinho, como em Portugal, cá estão a Croft, a Osborne e outras, assim como a Pedro Domecq, em Jerez.
Em Cádiz, farto de dar voltas e tudo estar cheio e eu cheio, mas de sede e já a não poder com a mochila, de tanto subir escadas, aceitei a sugestão duns putos, que me levaram a uma casa particular - 150 pesetas pela dormida.
A propósito, estas casas e pensões são castiças. Têm um pátio central para onde dão todos os andares, com um varandim. Algumas, cheias de plantas, ficam com um ar de horto ou qualquer coisa assim fresca e agradável.
A vida nocturna acaba à meia-noite, mas as pessoas, até lá, só se entretêm a passear a rua e a beber um copo nos inúmeros bares espalhados por todos os lados.
Lavei novamente os calções, dos quais gosto cada vez mais.
Suponho que isto é um estilo de veraneio ultrapassado, porque as pessoas olham-me e até um ou outro pendura que vejo, leva calça comprida. Por outro lado, quase não vejo tipos à boleia.
É tudo por hoje. Vou dormir.
O tecto fica ao dobro da altura normal: 5 ou 6 metros.
9 Comments:
Isto tudo foi passado quando ?
Que me desculpes, tu e os outros leitores que têm a mesma curiosidade, mas os livros não são interactivos. No entanto, sempre vão deixando pistas!
Será que a maior pista não está no endereço do blog?
Só uma palavra para já:
interessante!
Talvez duas:
interessante - continua!
Livros às prestações sabem sempre a pouco. Mas vão dando prazer.
Até por algumas identificações pessoais.
Fica uma ameaça: voltarei!
Esses americanos têm bom gosto...Quem é que não gosta da zona de Peniche até à Ericeira?
c.p.
Excellent, love it!
» »
best regards, nice info » »
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