21º dia – Sexta-feira
Sonho:
Ambiente: Corredor de entrada dum templo, talvez. Tudo em lajes. Perto da porta de pedra ou de ferro, há um banco de pedra, onde estou sentado, mais o Freire (conterrâneo) e o Martins dos Reis (emprego).
Algo nos chama a atenção e, dum varandim alto, cai um grande cadeirão de pedra, que bate nas lajes à nossa frente e ressaltando, vai encravar-se numa, (talvez já existente) abertura a meia altura, na dita porta. O Martins dos Reis faz-me um sinal, que eu entendo como uma advertência de que o sucedido não era uma simples coincidência, mas sim manifestação de algo mais que existe (sobrenatural). Apesar de ser uma coincidência muito maior do que se ao deixarmos cair uma moeda num chão liso ela fique em pé no bordo, eu aceno que continua a não ser significativo.
Algo se passa entretanto, que não me lembro. Volta a repetir-se a mesma cena da queda da cadeira, seguida agora de pancadas na porta, depois das quais, uma tranca de ferro salta dos seus encaixes. Eu continuo a negar e vou abrir a porta, para lhes provar que nada existe. Ao abrir a porta, entra um senhor com aspecto de espião (ar de poucos amigos), que me apanha e me espeta uma agulha ou seringa no umbigo. Os outros fogem.
Esta agulha poderia ser também um tubo fino. Acordo e identifico este tubo com o cordão de prata (que nas especulações espíritas liga o corpo ao espírito, quando este se afasta do corpo).
Comprei “Les clés du Nirvana”, do Lobsang Rampa. Até agora, o tipo parece-me um charlatão que teve olho e imaginação.
Troquei 1000 escudos e deram-me 125 francos. Parece brincadeira.
Os putos trouxeram más notícias: se fosse dois dias antes havia vaga, agora não.
Tinha uma carta dos pais. Vá lá!
Tentei arranjar hotel, pois tinha deixado o outro de manhã, mas corri tudo e não arranjei. A maioria estavam cheios e, dos poucos que tinham quarto, o mais barato era 24 FF e todos os outros a 30 – 35. Bolas, recuso-me a dar mais que 20 FF.
Procurava um banco de jardim, para comer e talvez dormir, quando parou um carro, com um tipo que disse que também procurava hotel. Disse que, se não arranjássemos, eu podia dormir no carro. Três minutos depois, já me convidava para fazer amor com ele na carrinha (R-4) e só depois dormir.
- "Non, je n’ aime pas des hommes".
- "Alors, sort, vite".
- "Pas si vite. Vous m’ avais promis, que je pouvais dormir dans la voiture".
Mas lá saí. Andei um pedação em direcção a Narbonne, encontrei uma folhagem sequinha, debaixo dum pinheiro mesmo junto ao alcatrão, e lá fiquei. Entretanto, tinha começado a chuviscar, mas pouquinho.
Às vezes, sou muito teimoso. Desta vez, achei que, por pior que passasse, não daria mais que 20 FF.
Não houve problema de maior. Fazia um ventito, mas pus a mochila desse lado, e não choveu. Ligeiros pingos, só. Um cão admirado, rondou-me.
A meio da noite, depois do primeiro sono, estive um pedaço acordado a pensar, não me lembro agora o quê, mas naquela altura, sentia-me bem, sentia-me, talvez, mais perto da Natureza, ou não sei o quê.
Ambiente: Corredor de entrada dum templo, talvez. Tudo em lajes. Perto da porta de pedra ou de ferro, há um banco de pedra, onde estou sentado, mais o Freire (conterrâneo) e o Martins dos Reis (emprego).
Algo nos chama a atenção e, dum varandim alto, cai um grande cadeirão de pedra, que bate nas lajes à nossa frente e ressaltando, vai encravar-se numa, (talvez já existente) abertura a meia altura, na dita porta. O Martins dos Reis faz-me um sinal, que eu entendo como uma advertência de que o sucedido não era uma simples coincidência, mas sim manifestação de algo mais que existe (sobrenatural). Apesar de ser uma coincidência muito maior do que se ao deixarmos cair uma moeda num chão liso ela fique em pé no bordo, eu aceno que continua a não ser significativo.
Algo se passa entretanto, que não me lembro. Volta a repetir-se a mesma cena da queda da cadeira, seguida agora de pancadas na porta, depois das quais, uma tranca de ferro salta dos seus encaixes. Eu continuo a negar e vou abrir a porta, para lhes provar que nada existe. Ao abrir a porta, entra um senhor com aspecto de espião (ar de poucos amigos), que me apanha e me espeta uma agulha ou seringa no umbigo. Os outros fogem.
Esta agulha poderia ser também um tubo fino. Acordo e identifico este tubo com o cordão de prata (que nas especulações espíritas liga o corpo ao espírito, quando este se afasta do corpo).
Comprei “Les clés du Nirvana”, do Lobsang Rampa. Até agora, o tipo parece-me um charlatão que teve olho e imaginação.
Troquei 1000 escudos e deram-me 125 francos. Parece brincadeira.
Os putos trouxeram más notícias: se fosse dois dias antes havia vaga, agora não.
Tinha uma carta dos pais. Vá lá!
Tentei arranjar hotel, pois tinha deixado o outro de manhã, mas corri tudo e não arranjei. A maioria estavam cheios e, dos poucos que tinham quarto, o mais barato era 24 FF e todos os outros a 30 – 35. Bolas, recuso-me a dar mais que 20 FF.
Procurava um banco de jardim, para comer e talvez dormir, quando parou um carro, com um tipo que disse que também procurava hotel. Disse que, se não arranjássemos, eu podia dormir no carro. Três minutos depois, já me convidava para fazer amor com ele na carrinha (R-4) e só depois dormir.
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- "Pas si vite. Vous m’ avais promis, que je pouvais dormir dans la voiture".
Mas lá saí. Andei um pedação em direcção a Narbonne, encontrei uma folhagem sequinha, debaixo dum pinheiro mesmo junto ao alcatrão, e lá fiquei. Entretanto, tinha começado a chuviscar, mas pouquinho.
Às vezes, sou muito teimoso. Desta vez, achei que, por pior que passasse, não daria mais que 20 FF.
Não houve problema de maior. Fazia um ventito, mas pus a mochila desse lado, e não choveu. Ligeiros pingos, só. Um cão admirado, rondou-me.
A meio da noite, depois do primeiro sono, estive um pedaço acordado a pensar, não me lembro agora o quê, mas naquela altura, sentia-me bem, sentia-me, talvez, mais perto da Natureza, ou não sei o quê.
2 Comments:
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